Seminário coloca em debate soluções adequadas, superendividamento e boas práticas da mediação no tratamento de conflitos

Hodirley Canguçu Imagem tem um homem e uma mulher com ternos escuros segurando um certificado
Desembargadora Angela Issa Haonat coordenou palestra durante o VI Seminário sobre Políticas Públicas de Tratamento Adequado de Conflitos

Coordenado pela desembargadora Angela Issa Haonat, a quarta palestra do VI Seminário sobre Políticas Públicas de Tratamento Adequado de Conflitos foi ministrada pelo conselheiro Marcello Terto e Silva do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e contou com exposições relativas às soluções adequadas de conflitos, a desjudicialização, cidadania e interinstitucionalidade.

Em sua fala, o conselheiro, além de comentar relevantes aspectos históricos, introduziu sua temática apresentando particularidades referentes à análise socioeconômica dos séculos XX e XXI.

“O propósito aqui é trazer um pouco da experiência fruto da nossa atuação no Conselho Nacional de Justiça e a partir daí oferecer espaço para algumas reflexões sobre como a ação do CNJ no desenvolvimento de políticas públicas pode contribuir para pacificação do conflito, a redução da judicialidade, da litigiosidade no Brasil (...). No final das contas, como trato de políticas públicas judiciárias, vim falar de gestão pública, gestão judiciária, inteligência judiciaria, a partir de todos os instrumentos e ferramentas disponíveis no Sistema Nacional de Justiça. Precisamos aprender a tratarmos os dados e oferecermos dados estruturados paro sistema de justiça como um todo, não só paro o judiciário autocentrado, a fim de oferecer um ambiente mais seguro e vocacionado a soluções raciais e inteligentes”, explicou.

A penúltima palestra do dia discutiu apontamentos sobre o tratamento adequado de conflitos nas demandas decorrentes do superendividamento. A apresentação foi coordenada pelo juiz Márcio Soares da Cunha e ministrada pelo juiz Alexandre Abreu do Tribunal de Justiça do Maranhão.

Em sua fala, Alexandre comentou sobre o empenho do Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins (TJTO) no que se refere ao tratamento de conflitos.

“Já estamos na sexta edição do seminário, o que significa que o Tribunal de Justiça do Tocantins tem profundo respeito e contínuo investimento para que a conciliação e a mediação sejam instrumentos de funcionamento, que sirvam a sociedade, e isso nos orgulha com muita veemência, pelo fato de sermos batalhadores históricos”, disse.

A advogada Daniela Monteiro Gabbay, doutora, pela Universidade de São Paulo, com atuação nas áreas de Solução de Disputas, Mediação e Arbitragem, abordou, na última palestra do dia, as boas práticas e os desafios enfrentados na mediação no Judiciário. A Mesa foi coordenada pela advogada Priscilla Madruga Ribeiro.

Finalizando o Evento, participaram da Mesa Redonda, com o tema “Cejuscaf e o Papel do Poder Judiciário para o Desenvolvimento Social e Econômico”, a desembargadora Angela Issa Haonat, a juíza Silvana Maria Parfieniuk, o juiz Wellington Magalhães e a procuradora do Estado Ana Flávia Ferreira Cavalcante.

 


Busca Processual Jurisprudência Diário da Justiça
Nós usamos cookies
Usamos cookies ou tecnologias similares para finalidades técnicas e, com seu consentimento, para outras finalidades, conforme especificado na política de cookies. Negá-los poderá tornar os recursos relacionados indisponíveis.