
“Entre o Amor e a Dor” é o tema da quarta e última temporada de 2024 da websérie Justiça Seja Feita, uma produção do Centro de Comunicação do Tribunal de Justiça do Tocantins (Cecom). Apresentando histórias reais de pessoas que tiveram suas vidas transformadas por ações judiciais e programas de acolhimento, o primeiro episódio da última temporada chama-se a “Arma Contra o Medo”.
Com foco na importância da medida protetiva e na Lei Maria da Penha , ambas existem para proteger mulheres em risco devido às violências física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral, neste episódio, uma mulher que não quis se identificar, relata a violência que sofreu. Ela conta ainda como a medida protetiva e o botão do pânico - dispositivo que envia um sinal de alerta para uma central de monitoramento - hoje mantém afastado o ex-companheiro agressor.
A juíza Cirlene Maria de Assis Santos Oliveira, responsável pela Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Cevid), fala sobre os avanços e desafios enfrentados na proteção das mulheres em situação de violência e como o Judiciário pode ser um aliado da mulher que sofre violência doméstica tanto na prevenção quanto na proteção da vítima.
Mais episódios
A temporada “Entre o Amor e a dor” tem quatro episódios, o primeiro - “Arma Contra o Medo”: mostra a luta de uma mulher que sofreu agressões físicas em um relacionamento abusivo e encontrou amparo na Lei Maria da Penha.
Ainda nessa temporada, relata a trajetória de uma mulher que passou 36 anos em um casamento abusivo por medo. Ao buscar ajuda, se sentiu abraçada pelo programa “Em Paz”, que seu foco está em quebrar o ciclo de violência e fomentar uma cultura de paz.
A temporada mostra ainda o impacto dos Grupos Reflexivos para homens agressores. A partir de uma agressão verbal, um homem foi intimado e passou a frequentar essas sessões, onde refletiu sobre suas atitudes e iniciou um processo de transformação.
O desfecho da temporada traz a história de quem foi vítima de violência doméstica pelo companheiro e, apesar de inicialmente voltar para o relacionamento, conseguiu romper o ciclo de violência três meses depois. Hoje, ela ressalta o papel do PAHS (Programa de Acompanhamento às Mulheres), que oferece suporte emocional e orientação para vítimas.
Justiça seja feita
O programa tem a coordenação da diretora de Comunicação do TJTO, jornalista Kézia Reis, produção da jornalista Elisangela Farias, com o apoio de toda a equipe do Cecom e da produtora Lampion Agência Digital. A cada temporada, o produto de comunicação busca apresentar por meio da técnica de storytelling, narração de histórias, o trabalho da Justiça nas diferentes áreas de atuação, sob a perspectiva do seu principal cliente, o cidadão e a cidadã tocantinenses.
Alinhada ao Planejamento Estratégico do Judiciário (2021-2026) e ao Plano de Gestão (2023-2025), a produção reforça o compromisso do TJTO com o macrodesafio de promover uma Justiça mais acessível e próxima da população.
Confira o episódio completo: