Professor titular da Sorbone, Mathieu Disant defende que custo e prazo não podem ser obstáculos à proteção dos direitos humanos

Ednan Cavalcanti/Esmat Professor Mathieu Disant de paletó, em conferência virtual para a plateia ao fundo
Encerramento do Congresso Internacional de Direitos Humanos lotou auditório

Redação melhor de projetos e dossiês, aceleração da desjudicialização e mudança no vocabulário dos juízes são algumas das armas para se reforçar a defesa da proteção dos Direitos Humanos.

Foi o que ressaltou (por video conferência) o professor titular da Faculdade de Direito da Sorbone, Mathieu Disant, durante o encerramento do XV Congresso Internacional Direitos Humanos, nesta sexta-feira (15/9), no auditório do Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO).

Também diretor de mestrado em “Sistemas de Justiça” e Direito Processual na Universidade de Paris, Mathieu Disant  lembrou que a redação de textos, com foco na simplificação da linguagem, melhorou muito na França. “Em 2012 começou uma reflexão de como deveria ser redigida, que acabou sendo generalizada para tribunais e juizados.

Liberdade e solidariedade

Já a palestrante Laura Miraut , professora de Filosofia do Direito na Espanha, ao falar sobre as novas realidades dos direitos humanos, destacou que o desenvolvimento tecnológico é um instrumento importante de adaptação aos novos valores dos Direitos Humanos, segundo ela fundamentais em relação à liberdade na qual novos valores dos direitos humanos são fundamentais, como os da liberdade e da solidariedade.

Também palestrante, advogado Marcelo Ribeiro lembrou que o Estado estabelece, pela lei, um instrumento de segurança para o cidadão, para o jurisdicionado, frente ao possível arbítrio estatal.  


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