Corregedoria e Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica discutem ações para aprimorar monitoramento de processos

Elias Oliveira Desembargadora reunida em uma mesa com coordenadora da mulher em situação de violência doméstica
Durante a reunião foi apresentado o painel Violentômetro, desenvolvido para monitorar os processos relacionados à violência doméstica

Com dois temas relacionados ao Plano de Gestão 2023/2025 em pauta, a corregedora-geral da Justiça do Tocantins, desembargadora Maysa Vendramini Rosal, recebeu na última sexta-feira (3/3) a equipe da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica (CEMSVID), que tem como coordenadora a juíza Cirlene Maria de Assis. Na reunião, foi apresentado o painel Violentômetro, desenvolvido para monitorar os processos relacionados à violência doméstica, e foi debatido ainda o Protocolo Integrado de prevenção e medidas de segurança voltado ao enfrentamento à violência doméstica praticada contra magistradas e servidoras do Poder Judiciário.

Conforme destacou a corregedora-geral da Justiça, a violência contra a mulher no âmbito familiar é um tema que deve ser tratado com toda atenção para que a prestação jurisdicional nestes casos seja cada vez mais eficaz. “Sabemos que é preciso dedicação e sensibilidade para tratar o tema da violência doméstica e o trabalho desenvolvido pela Coordenadoria Estadual é extremamente relevante. A Corregedoria está aqui para  apoiar no que for preciso”, pontou a desembargadora Maysa Vendramini Rosal. 

Violentômetro

O painel Violentômetro foi pensado para facilitar o monitoramento das concessões de medidas protetivas para as mulheres, com informações sobre o tempo que leva para que elas sejam concedidas e como estão distribuídas no âmbito do Poder Judiciário tocantinense. Ferramenta será disponibilizada neste mês de março.

“O Painel é de suma importância para os públicos internos e externos. Internamente, a ferramenta apontará o desempenho, por exemplo, em relação aos prazos para que as medidas sejam concedidas. Magistrados terão a consciência de se atentar a isso, pois só ficaremos no índice verde se as medidas forem concedidas dentro do prazo de 48 horas, conforme estabelece a Lei Maria da Penha. Com isso, a ferramenta servirá de sinalizador para atenção dos magistrados. Para o público externo, isso mostra a transparência do serviço público com sua prestação de serviço, principalmente com um tema tão sensível. Então não só as vítimas, mas como pesquisadores e a sociedade de forma geral podem acompanhar o quantitativo de medidas protetivas que estão em andamento no Estado a presteza dos magistrados na análise dessas demandas”, pontuou a juíza Cirlene Maria de Assis. 

Protocolo Integrado

Durante a reunião, ainda foi debatida a implementação do Protocolo Integrado de prevenção e medidas de segurança voltado ao enfrentamento à violência doméstica praticada contra magistradas e servidoras do Poder Judiciário.

“Esse protocolo é uma diretriz do Conselho Nacional de Justiça, que visa a colocação para os Tribunais da necessidade de fornecer às servidoras e magistradas um canal de denúncia, onde essas mulheres podem ser acolhidas, fazer a denúncia e ter aquela segurança que esse relato será encaminhado e vai ser apurado. É preciso acolher essa mulher vítima de violência doméstica também no âmbito do nosso trabalho”,  explicou a juíza coordenadora do CEMSVID.

Participaram da reunião o juiz auxiliar da Corregedoria-Geral da Justiça (CGJUS), Arióstenis Guimarães Vieira, as equipes da Assessoria de Projetos e Ações Estratégicas (Asplan) da CGJUS, Coordenadoria de Correição, Planejamento e Aprimoramento da Primeira Instância (CPLAN) e Diretoria de Tecnologia da Informação, além das servidoras da CEMSVID, Viviane de Sousa Gomes e Mayana Araújo Cunha Tomain.


Fechar Menu Responsivo
Busca Processual Jurisprudência Diário da Justiça
Rolar para Cima