Presidente do TJTO se reúne com juízes de comarcas de Porto Nacional e região

Dando continuidade as ações previstas no Programa de Gestão 2013/2015, foi realizada nesta sexta-feira, (3/5), no Fórum da Comarca de Porto Nacional, a quarta Reunião Regionalizada, sob a coordenação da presidente do Tribunal de Justiça do Tocantins, desembargadora Ângela Prudente, que foi recebida por magistrados de três comarcas. A presidente ouviu as demandas dos juízes, recebeu sugestões e discutiu pontos do Programa de Gestão. Antes, do encontro de hoje a presidente do TJTO já havia promovido esses encontros nas cidades de Araguatins, Dianópolis e Gurupi.

Participaram da mesa-redonda os juízes José Maria Lima, diretor do Foro, Alessandro Hofmann T. Mendes, Allan Martins Ferreira, Antiógenes Ferreira de Souza, Hélvia Túlia S. P. Pereira, Adhemar Chúfalo Filho, Márcio Barcelos Costa, todos de Porto Nacional;  a juíza Edssandra Barbosa da Silva, da Comarca de Natividade; e  juiz Jordam Jardim, da Comarca de Ponte Alta do Tocantins. Presente ainda à reunião de trabalho o diretor geral do TJTO, Flávio Leali Ribeiro, e o engenheiro da diretoria de infraestrutura e obras, Edward Afonso Kneipp.
“A cada evento que promovemos percebemos o quanto é importante esse contato direto em que as demandas dos magistrados do 1o grau, que estão na linha de frente das demandas judiciais da comunidade, são importantes para que realizemos os ajustes no nosso plano de ação. Com as Reuniões Regionalizadas eu tenho certeza que vamos construir soluções práticas para melhorar o atendimento aos jurisdicionados, além de propiciar melhores condições de trabalho aos magistrados e servidores.”, explicou a desembargadora Ângela Prudente.
Iniciativa positiva

No encontro, os juízes abordaram alguns pontos de extrema importância, como o aumento das demandas nos juizados especiais nos últimos anos, a importância do e-Proc e agilização e funcionalidade que o processo digital trouxe para a tramitação dos processos judiciais, os desafios para virtualizar os processos que ainda estão em meio físico, e o trabalho que vem sendo desenvolvido pelo Núcleo de Apoio às Comarcas, o Nacom.
Para o juiz José Maria Lima, Diretor do Foro de Porto Nacional,  “a possibilidade de planejar em conjunto, debatendo diferentes proposições nos ajuda a fazer ajustes que nos permitem evitar erros ”.  O diretor do Foro parabenizou a iniciativa da presidência do TJTO em promover esses encontros regionais. Uma opinião compartilhada pelo juiz Jordam Jardim, que responde pela Comarca de Ponte Alta do Tocantins. “A postura da presidência chama-se transparência, e isso nos tranquiliza, a todos, magistrados e servidores. Ao demonstrar que está atenta aos problemas e disposta a buscar soluções de forma conjunta, a desembargadora Ângela Prudente não deixa dúvidas que podemos avançar com segurança para que o Judiciário se fortaleça e cumpra seu papel”, explicou Jordam Jardim.
A juíza Edssandra Barbosa da Silva, da Comarca de Natividade avaliou o encontro como extremamente positivo. Para ela “foi uma oportunidade impar de um contato direto com a presidência e com a diretoria geral do tribunal, o que nos facilita o acesso e pode agilizar ao atendimento das demandas das Comarcas”.
Gestão de competências

Citando a importância dos investimentos feitos pela atual gestão no sistema e-Proc e a iniciativa de criar o Nacom, o juiz da Vara Criminal de Porto Nacional, Márcio Barcelos Costa, por sua vez, ressaltou a necessidade de criar mecanismos de gestão de competências que capacite melhor os servidores do judiciário, mas que também avalie produtividade e cobre metas importantes. “Temos que valorizar os nossos servidores, inclusive investindo em treinamento e melhorando as condições de trabalho, porém, como sugere a administração moderna, precisamos também exigir o cumprimento de metas e uma produtividade que ajude a dar celeridade ao judiciário, até porque temos que cumprir as metas estabelecidas pelo CNJ todos os anos”, explicou o magistrado.
Ao dirigir-se aos magistrados presentes ao encontro, o diretor geral do TJTO, Flávio Leali, lembrou que hoje há um planejamento estratégico no judiciário pensado para quatro anos de execução e que o projeto de Gestão de Competências, que está em fase final de formatação, deve propiciar um ganho significativo na qualidade do serviço prestado pelos servidores, dando maior agilidade para os serviços, com a vantagem de valorizar cada um de acordo com suas vocações e habilidades.

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