Poder Judiciário do Tocantins lança “Websérie Justiça Seja Feita”, temporada de estreia traz histórias sobre adoção

Arte/CecomTJTO Imagem fosca atrás com pai e mãe beijando o filho e, na frente, a logomarca do Justiça seja feita
Primeira temporada do Justiça seja feita fala sobre o processo de adoção

Com o foco em uma Justiça cada vez mais próxima do cidadão, o Poder Judiciário do Tocantins, por meio do Centro de Comunicação Social (Cecom), lança nesta quinta-feira, 25/5, o programa “Justiça Seja Feita”, uma websérie que tem como objetivo retratar/contar histórias de pessoas que tiveram a vida transformada pela Justiça.

O trabalho jornalístico está alinhado ao Planejamento Estratégico do Poder Judiciário (2021-2026) e ao Plano de Gestão (2023-2025), no macrodesafio de aproximação da Justiça e Sociedade.

“A Justiça sempre fez parte da vida do cidadão de alguma forma, mas ainda há um distanciamento entre o Judiciário e a sociedade. Queremos encurtar essa distância e mostrar a todos que a Justiça é próxima, feita por pessoas, para pessoas. O Justiça Seja Feita vem comprovar isso, com histórias reais e cotidianas da atuação da Justiça na vida de todo cidadão”, ressalta a presidente do Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO), desembargadora Etelvina Maria Sampaio Felipe.

Nesta primeira temporada, o assunto é Adoção, cujo Dia Nacional é comemorado neste 25 de maio. “Seguindo a linha das séries, o Justiça seja feita será apresentado por temporadas, divididas em episódios, vídeos curtos, mas cheios de emoção, histórias de vida e informações. Nesta estreia falaremos sobre a adoção, em 4 episódios. O objetivo é mostrar a ação do Judiciário pela ótica do cidadão”, explica a diretora de Comunicação do TJTO Kézia Reis.

A produção será veiculado no canal do YouTube do Tribunal de Justiça do Tocantins, com novos episódios liberados semanalmente. Veja o primeiro episódio abaixo.



Estreia
No primeiro episódio - Privilégio de amar! -, vamos contar a história da Ana Paula e do Adriano, pais biológicos do Mateus de oito anos, que tem autismo. Para atender a um pedido da criança e realizar o sonho de aumentar a família, eles fizeram a habilitação e estão inscritos no Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA) à espera da filha. “Estudando, na fila, aprendendo, a gente vai vendo que essa espera é necessária. Na gestação você não está pronto, na adoção acho que é mais difícil ainda. (...) quando eu adoto uma criança, ela vem com uma história, ela vem de outra família pra minha família.”

Toda a narrativa da família é entrelaçada com o passo a passo para quem busca uma adoção legal. “Às vezes o pretendente fala: ‘ olhei no sistema e já posso ir comprando o enxoval do meu bebê? ’ E eu sempre falo: Não, calma! Isso depende do perfil. Às vezes aparece a criança, mas não é o seu perfil, então, pode ser que não seja”, explica a conciliadora da Coordenadoria da Infância e Juventude do TJTO, Cleide Leite de Sousa.

Outras histórias
Com produção da jornalista Elisangela Farias, da equipe do Cecom, sob a supervisão da diretora de Jornalismo Kézia Reis, em parceria com a produtora licitada, Br153 imagens, o Justiça seja feita vai mostrar ainda que a adoção é muito mais do que uma fila, um cadastro. É um ato de amor, de oportunidade, que conecta vidas e promove laços eternos. Foi o que aconteceu com a Prycila Oliveira, mãe da Gabriela, de 17 anos com síndrome de down. “Apesar de ser um desafio para todos da justiça, porque eles olhavam a gente com esses olhos de desafio, pra mim e pro meu esposo não era um desafio porque a gente já tinha amor e conhecimento”.

A psicóloga Mércia Cristina Macedo de Sousa também abriu as portas da sua casa para receber a equipe do Justiça seja feita. Mãe solo de duas crianças, de 7 e 9 anos e que são irmãs, ela fala dos desafios da adoção e da alegria de, aos 45 anos, realizar o sonho da maternidade.

Como a Mércia, a aposentada Maria José dos Santos também viu sua vida virar de cabeça para o alto e encher de amor com a chegada da pequena Letícia de um ano e nove meses. Depois de sete anos de espera, a criança foi vinculada através de uma entrega voluntária – quando uma mãe biológica entrega o filho ou recém-nascido para adoção em um procedimento assistido pela Justiça, por meio da Coordenadoria da Infância e Juventude. A bebê saiu da maternidade direto para a sua nova família.

Todo o processo de adoção, o funcionamento do SNA, o programa A.DOTE, a entrega voluntária são abordados nos episódios com as participações dos representantes do Judiciário tocantinense, o juiz titular do Juizado Especial da Infância e Juventude, Adriano Gomes de Melo Oliveira, a coordenadora da Comissão Estadual Judiciária de Adoção do Estado do Tocantins, Ana Mara Carneiro Mourão, a conciliadora Cleide Leite e a coordenadora do Grupo Gestor das Equipes (GGEM) Jocelaine Lago Dalanora.

Adoção
O processo de adoção é gratuito e deve ser iniciado na Vara de Infância e Juventude mais próxima de sua residência. A idade mínima para se habilitar à adoção é 18 anos, independentemente do estado civil, desde que seja respeitada a diferença de 16 anos entre quem deseja adotar e a criança a ser acolhida.

No Tocantins, o processo é coordenado pela Corregedoria Geral da Justiça, por meio da Comissão Estadual Judiciária de Adoção do Tocantins (Ceja-TO). Conforme o SNA, no Tocantins, hoje têm oito crianças disponíveis para adoção e 157 pretendentes na fila do SNA. Desde 2019, quando o sistema foi criado, 28 crianças foram adotadas.


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