Judiciário do Tocantins participa da 10ª Semana da Justiça Pela Paz em Casa

Teve início, nesta segunda-feira (5/3), a 10ª Semana da Justiça pela Paz em Casa e o Tocantins participa da mobilização nacional em busca de dar mais celeridade aos processos envolvendo violência doméstica e familiar contra as mulheres. Durante a semana, além do esforço concentrado no julgamento de ações, a comarca de Araguaína promove um momento de discussão para fomentar o combate este tipo de violência.

“É importante que todos se mobilizem para combater a violência doméstica no nosso estado, algo que é considerado cultural, pois muitos filhos reproduzem o que viram os pais fazendo com as suas mães e isso precisa parar, nós precisamos mudar essa história”, alerta a juíza Nely Alves da Cruz, coordenadora Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar.

Araguaína

Buscando reforçar essa semana de mobilização, a Vara Especializada no Combate a Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher da Comarca de Araguaína realiza uma série de ações dentro do projeto “Mulher Batalhadora”, no Dia Internacional da Mulher (8/3). A programação ocorrerá na sede do Serviço Social da Indústria (Sesi), a partir das 19 horas, e tem o intuito de orientar e alertar as mulheres sobre os variados tipos de violência doméstica.

Na ocasião, serão distribuídas cartilhas informativas, orientando as mulheres sobre o que fazer ao se deparar com uma ocorrência de violência doméstica. Será exibido também o curta-metragem “A batalha das colheres”, que mostra a revolta protagonizada por mulheres de um pequeno contra o posicionamento masculino de controle e poder, legitimado pela sociedade patriarcal.

Para a magistrada Cirlene Maria de Assis S. de Oliveira,  que preside a Vara Especializada no Combate à Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Araguaína, o evento tem intuito de divulgar a Lei Maria da Penha e a importância da sociedade denunciar qualquer tipo de violência contra a mulher. “Toda a sociedade deve denunciar a violência doméstica, pois o silêncio não protege ninguém”, frisou.

Sthefany Simão - Ascom / TJTO

Foto: Arquivo / CNJ


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