
“A partir do momento que a Corregedoria estabelece o diálogo, está reconhecendo que somos humanos”. A observação foi feita pelo juiz Alessandro Hoffmann Teixeira Mendes, que responde pela Diretoria do Fórum de Porto Nacional, na tarde desta segunda-feira (31/7), durante a abertura da Correição Geral Ordinária na comarca, que atende a uma população de aproximadamente 81,6 mil pessoas do município sede e dos distritos de Brejinho de Nazaré, Fátima, Ipueiras, Monte do Carmo, Oliveira de Fátima, Santa Rita do Tocantins e Silvanópolis.
Ao falar sobre o diálogo e transparência propostos pela Corregedoria-Geral da Justiça (CGJUS) durante as atividades correicionais, o magistrado reforçou a importância de ser levado em consideração o lado humano de magistrados e servidores. “Nós somos servidores públicos e precisamos entregar a nossa prestação jurisdicional. Temos a consciência da importância dessa correição, mas também a gente quer ser ouvido e estabelecer um diálogo”, disse, acrescentando que metas são importantes e todos são conscientes que devem cumprir metas. “Mas nós não podemos esquecer que somos humanos, o jurisdicionado é humano e, também, tem o lado do servidor, que é humano”, destacou.
Momento de ouvir e dialogar
Ao abrir os trabalhos de correição, a corregedora-geral da Justiça, desembargadora Maysa Vendramini Rosal, enfatizou a proposta pela CGJUS em prol de uma justiça mais célere e efetiva. “Esse é um momento para ouvir, dialogar e trocar experiências que contribuam com o trabalho desempenhado pelo Judiciário estadual”, destacou.
Ainda durante o evento, a corregedora enalteceu o trabalho de magistrados e magistradas e servidores e servidoras da comarca para o cumprimento da missão maior do Poder Judiciário, que é o de garantir a cidadania, por meio da distribuição de uma justiça célere, segura e efetiva.
Porto Nacional é a 11ª das 13 comarcas incluídas no calendário de correições neste ano. “Estamos tendo a oportunidade de conhecer melhor a realidade de cada localidade, os desafios enfrentados e as boas práticas que tanto contribuem para a entrega de uma Justiça de qualidade ao cidadão”, ressaltou.
Construção do diálogo
Segundo o juiz auxiliar da Corregedoria-Geral da Justiça, Ariostenis Guimaraes Vieira, responsável pelas serventias judiciais, cabe à sua equipe analisar o que diz respeito a processos, “mas nesse momento esses processos não podem ser analisados sem que tenhamos a consciência de que estamos diante de pessoas”, enfatizou, ressaltando que, quando a CGJUS realiza correição e convida as instituições, o objetivo é construir um diálogo; e a Corregedoria tem a absoluta convicção de que é possível melhorar.
O juiz auxiliar da CGJUS, Esmar Custódio Vêncio Filho, responsável pelas serventias extrajudiciais, reforçou que a gestão da desembargadora Maysa Vendramini é pautada pelo diálogo e pela conciliação na busca por melhores resultados. E na oportunidade falou sobre a possibilidade de os cartórios aderiram ao projeto de inclusão digital do Judiciário, condição que vai ser um grande avanço tanto para os cartórios quanto para o Judiciário.
Sistema de Justiça
Presente no evento, o promotor de Justiça Luiz Antônio Francisco Pinto elogiou a prestação jurisdicional realizada por servidores (as) e magistrados (as) da comarca e destacou a sensibilidade de juízes no julgamento de processos.
Já o presidente da Subseção da OAB em Porto Nacional, Ariel Carvalho Godinho, falou da parceria institucional com o Judiciário e compartilhou algumas preocupações da advocacia portuense que, de acordo com ele, precisam ser superadas.
Autoridades presentes
Também estiveram presentes no evento os juízes Ciro Rosa de Oliveira e Jordan Jardim, que atuam na comarca; a chefe de gabinete da CGJUS, Lívia Guimarães; o coordenador dos serviços notariais, Wagner Santos; o delegado de Polícia Túlio Pereira Mota; e o sub comandante do 5º Batalhão da Polícia Militar, major Emerson Moura.