Em palestra no TJTO, Vitor Mori alerta para ataques cibernéticos contra corporações e pessoa física também

Elias Oliveira Vitor Mori, no palco, ministra palestra sobre ataques cibernéticos
Vitor Mori no palco do auditório, durante palestra sobre ataques cibernéticos

Especialista em Relacionamentos Gartner, Vitor Mori abriu o ciclo de palestra nesta quarta-feira (16/8), no auditório do Tribunal de Justiça do Tocantins (TJTO), usando uma experiência própria para abordar os riscos de ataques cibernéticos não só par as grandes corporações, mas também para pessoas físicas.

Durante o evento Gartner Meeting on Tocantins Brazil AI Genrative & CyberSecurity for Public Sector 2023,  ele usou um caso vivido pela sua família para ilustrar a importância do cuidado com os ataques cibernéticos na palestra “Segurança Cibernética e o Complexo Desafio de Inovar nos Serviços prestados ao Cidadão”.

No caso específico, sua esposa havia entrado no perfil do Instagram - com uma foto de uma brasileira -, discutiu os detalhes da compra em português, encomendou o produto, fez um página de saída, mas, a rigor, ela estava falando com uma pessoa que morava na China, descobriu o marido, lembrando que a esposa sequer suspeitou que pudesse ser outra pessoa do outro lado da linha.

Onda de crimes em São Paulo

“Imagine se esse mesmo caso caísse na mão de uma pessoa mal intencionada e tivesse um desfecho não interessante”, alertou o especialista, que emendou com uma onda de crime na cidade de São Paulo, onde eles quebram os vidros dos carros, tomam o celular, que está com algum tipo de navegador.

Ocorre, disse Vitor Mori, que até aí esse crime sempre aconteceu e que em 20 minutos após o celular da sua esposa ser roubado, todas as senhas haviam sido trocadas e já tinham feito pedido de empréstimos.

Segundo Vitor, quem rouba muitas vezes pode ser um drogado, mas ele leva esse celular aos receptores que pagam um valor muito superior ao aparelho.

“Eles dividem o resultado do quanto eles conseguem saquear com isso, que mostra que é um sistema muito sofisticado”, ressaltou o palestrante, lembrando que isso mostra que nosso inimigo nesse mundo que a gente está conversando ultrapassa fronteiras e que, às vezes, o cara que fez, roubou, ele é daqui, mas o cara que desenvolveu a ferramenta, que foi usada para raquear que vendeu isso no submundo para habilitar uma outra pessoa má intencionada, que talvez não seja daqui e esteja morando em outro país.    

Cibersegurança

O palestrante também disponibilizou dados que mostram o crescimento do investimento em Cibersegurança. Segundo o levantamento, até 2025, 75% dos CIOs governamentais serão diretamente responsáveis pela segurança fora da TI, o que inclui ambientes operacionais e de tecnologia de missão crítica.

Vitor Mori também disponibilizou um plano de ação que, entre outros pontos, destaca a importância de se desenvolver uma estratégia de segurança cibernética alinhada ao negócio e ainda de se estabelecer uma governança de cibernética eficaz e relacionamentos com os Stakeholders, além de otimizar os níveis de investimentos.

Presenças

Participaram da palestras a vice-presidente do TJTO, desembargadora Ângela Prudente; Alírio Félix, presidente da Agência de Tecnologia da Informação (ATI), na ocasião representando o governador do Estado; o juiz auxiliar da Presidência, Roniclay Alves de Morais; a diretora-geral do TJTO, Ana Carina Mendes Souto; a diretora de Tecnologia da Informação (Detinf), Alice Setubal; o presidente do Detran, William Gonzaga; e os diretores Gizelson Monteiro (Financeiro); Ronilson Pereira (Administrativo); Sidney (Controle Interno); e o coordenador da Coges, Ornato Benigno Brito. 

 

Comunicação TJTO


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