Diretores de Escolas da Magistratura encerram encontro e assinam Carta de Palmas

Encerrando a programação do XLVII Encontro do Colégio Permanente de Diretores de Escolas Estaduais da Magistratura (Copedem), nesta sexta-feira (06/04), o diretor da Escola do Tocantins, desembargador Marco Villas Boas, ressaltou que o serviço público é essencial para o exercício da cidadania e, por consequência, a necessidade de juízes e servidores bem preparados.

“Temos que nos atualizar, debater as melhores técnicas, os melhores métodos para que o ensino nas escolas seja profissional, de qualidade, que os servidores e juízes tenham prática profissional do serviço que irão realizar”, destacou o desembargador, avaliando o evento. “Foi muito proveitoso. Para cá vieram os diretores de escola de todo o país e tenho certeza que levarão as melhores perspectivas para que sejam instrumentos transformadores em seus tribunais, para melhorar a gestão e a jurisdição”, acrescentou.

Para o juiz Albeto Jorge Correia Barros Lima, do Estado de Alagoas, o encontro oportunizou troca de experiências e aprendizado. “Esse tipo de evento é importante porque prima por aqueles que estão dirigindo as escolas da magistratura de todo Brasil. A escola do Tocantins está de parabéns, não só pela organização do evento, mas pelo o que nos mostrou aqui com todo esse instrumental dedicado à educação”, elogiou.

O juiz Abelar Baptista Pereira Filho, do Paraná, falou sobre as perspectivas para o futuro. “Trata-se de um trabalho que vai gerar resultados e qualificação dos servidores a curto, médio e longo prazo. Essa iniciativa é louvável e o desembargador Marco Villas Boas entoa a importância do que tem feito e desse evento para as escolas que estão buscando o que – com muito sucesso, competência e transparência – conseguiu alcançar”, destacou.

Painéis

A programação na tarde desta sexta-feira começou com o painel “Formação EaD em Direito Fundamental à Saúde e Sistema Suplementar”, apresentado pelo doutor Luiz Felipe Conde, do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IIES). Ele apresentou o curso sobre o tema que deve acontecer nos meses de agosto e setembro deste ano, abordando leis, regulamentos, funcionamento e cobertura de planos de saúde, causas mais comuns de processos, soluções alternativas de conflitos e impactos das decisões judiciais. “Muitos consumidores, antes de buscar o Judiciário, poderiam resolver com a empresa, mas buscam a Justiça primeiro. É por isso que temos uma diversidade de ações em curso”, ponderou.

 O segundo painel, “Metodologias Ativas em EaD”, foi apresentado pela especialista Ritze Pereira Fenaz da Costa, do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TER-MG). “Metodologias são caminhos para se chegar a uma transformação. O conhecimento teórico transmitido e avaliado não atende mais a nova geração. Precisamos de novos caminhos, novos métodos. Não vamos abandonar o método antigo, apenas abrir novas portas”, pontuou. 

Ainda na programação da tarde, o desembargador Marcos Cavalcanti, diretor da Escola da Paraíba, apresentou o “Projeto ESMA\PA 2018”. Entre os objetivos, se destacam partilhar entendimentos jurídicos, práticas e rotinas de trabalho com os alunos residentes, aproximando o ensino técnico-teórico com a prática jurisdicional. “E contribuir com a redução do tempo dos processos, combatendo a morosidade processual tão reclamada”, acrescentou.

Carta de Palmas

Ao final, o desembargador Marco Villas Boas, diretor da Escola do Tocantins, leu a Carta de Palmas. No documento, o Colégio deliberou que as metodologias ativas de aprendizado devem nortear o ensino acadêmico e profissional, seja na modalidade presencial ou à distância; e a Formação Continuada Lato e Stricto Sensu nas Escolas de Governo e Judiciais constitui dever do Estado e direito\dever fundamental dos magistrados e servidores públicos.

Confira aqui a carta na íntegra.

 

Jessica Iane - Cecom TJTO

Fotos: Ednan Cavalcanti - Esmat


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