Correições Virtuais: Em visita técnica, DPE conhece nova metodologia utilizada pela CGJUS

A Defensoria Pública do Estado do Tocantins (DPE/TO) realizou visita técnica à Corregedoria-Geral da Justiça (CGJUS), nesta sexta-feira (16/03), para conhecer a metodologia implantada no início do ano que permite a realização das correições ordinárias de forma virtual.

Durante a visita, a equipe da DPE teve a oportunidade de acompanhar parte do trabalho realizado pela CGJUS durante a correição virtual que acontece, até a próxima sexta-feira (23/03), nas comarcas de Arraias e Natividade.

O trabalho remoto faz parte da primeira etapa do sistema híbrido de correições, que também conta com uma fase presencial em cada jurisdição. Dentre as ações realizadas nas correições virtuais, estão o levantamento do andamento dos processos por amostragem, análise processual e verificação da estatística processual do juízo.

Para a corregedora geral da DPE, Irisneide Ferreira dos Santos Cruz, a experiência exitosa do TJTO vai contribuir para a elaboração de um projeto semelhante na Defensoria Pública do Estado. "O interesse nosso em conhecer as correições virtuais é tentar aplicar, dentro da Defensoria, de acordo com as nossas especificidades, a correção também de forma virtual. Todos os nossos sistemas hoje já funcionam de maneira virtual, então não justifica mais fazer a correição de forma manual; e essa experiência do Poder Judiciário vai servir de base para pensarmos num projeto para melhorar a nossa correição também", pontuou.

Pontos positivos

A correição virtual reduziu o tempo de trabalho dispensado presencialmente nas comarcas. Se antes eram necessários cinco dias para execução da fase presencial, agora, em apenas um dia, é possível realizar a etapa in loco. Além de reduzir os custos operacionais para o Judiciário, a nova metodologia permite que o trabalho seja feito sem alterar a rotina das comarcas e o atendimento ao jurisdicionado.

Conforme ressalta a juíza auxiliar da Corregedoria, Rosa Gazire Rossi, o balanço até agora é bastante positivo nas quatro comarcas onde o trabalho já foi realizado. "A gente percebia que, mesmo sem suspensão dos trabalhos, a presença da Corregedoria durante uma semana em cada local tirava o foco da rotina da comarca. Hoje o trabalho flui mais e exige menos tempo dos servidores", afirma. "O que é mais visível nesta mudança é a economia, tanto de pessoal, quanto de dinheiro público. E o resultado não tem diferença; é tão bom quanto", complementa.

Vale lembrar que qualquer pessoa pode contribuir para a fase remota do processo de correição. Durante a etapa virtual, servidores, magistrados e a população de maneira geral podem enviar dúvidas, críticas e sugestões pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Paula Bittencourt - Cecom/TJTO

Fotos: Rondinelli Ribeiro - Cecom/TJTO

 

 


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