Círculos Restaurativo de Prevenção de Conflitos visita Aldeia Cachoeira em Itacajá

Divulgação Imagem mostra indígenas sentados em cadeiras em um círculo e no meio cestos e plantas

O Círculos Restaurativos para Prevenção de Conflitos Envolvendo Povos Indígenas das Comarcas de Itacajá e Goiatins passou pela Aldeia Cachoeira, entre os dias 30 e 31 de agosto. Essa foi a 24ª visita que contou com a presença da coordenadora do projeto, a juíza Luciana Costa Aglantzakis, do procurador da República Álvaro Manzano e do promotor de justiça de Itacajá Lucas Abreu Maciel.

A Aldeia Cachoeira conta com quase 400 pessoas, por isso dois encontros foram realizados, um deles, em uma igreja evangélica, onde a equipe foi recebida pelo pastor Sinivan Krahô e pelo cacique Odilio Krahô. Houve o batismo indígena dos integrantes e facilitadores do círculo e a foi apresentada uma Bíblia na língua Krahô.

Imagem mostra uma bíblia na língua KrahôO projeto do Poder Judiciário do Tocantins aplica a Justiça Restaurativa nas comunidades indígenas dos municípios de Itacajá e Goiatins e visa prevenir conflitos por meio do diálogo entre comerciantes e indígenas, estimular o protagonismo do povo Krahô, reduzir o endividamento e efetivar as resoluções do Conselho Nacional de Justiça relacionadas à Justiça Restaurativa.  Os trabalhos começaram em junho de 2023, nas aldeias Santa Cruz, Barra e Água Fria, todas no município de Itacajá.

A iniciativa é do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) de Guaraí, em parceria com o Cejusc de Itacajá e Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec).  Durante as visitas às aldeias, são realizadas palestras com temas sobre Direitos Indígenas, Educação Financeira e Agricultura Familiar Indígena e realizado um círculo utilizando o método da Justiça Restaurativa.


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