
O Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) da Comarca de Palmas realizou, no dia 8 de março, em comemoração ao Dia Internacional da Mulher e ao retorno das atividades presenciais, o Círculo de Diálogo da Justiça Restaurativa na sede da Universidade Federal do Tocantins (UFT). O convite ao TJTO partiu da reitoria da universidade.
A juíza e coordenadora do Cejusc de Palmas e do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec), do Tribunal de Justiça do Tocantins, Silvana Maria Parfieniuk, disse ter sido uma honra a parceria com a universidade. “Foi uma honra e uma grande satisfação estabelecer essa parceria entre o Poder Judiciário por meio do Cejusc de Palmas e a UFT, especialmente por se tratar de uma oportunidade ímpar de trabalhar os interesses convergentes das instituições na disseminação da cultura da paz e do diálogo. Temos certeza de que será uma parceria profícua e duradoura que muito engrandecerá as relações humanas dos envolvidos.”
O primeiro Círculo de Justiça Restaurativa com profissionais da administração da universidade contou com a presença do reitor Luís Eduardo Bovolato; do vice-reitor Emerson Subtil Denicolli e outros 15 servidores da reitoria, pró-reitoria e ouvidoria da UFT. “Foi um marco muito importante para o recomeço dos trabalhos presenciais da equipe após quase dois anos de trabalho na modalidade remota e, ainda, a inauguração do novo auditório da base nova da administração da universidade”, disse o reitor.
“Ficamos lisonjeados com o apoio do TJTO num momento tão importante em que a UFT está retornando às atividades presenciais, depois de um longo período de distanciamento. Fomos agraciados com um momento singular de reflexão sobre o nosso convívio e que, tenho certeza, trará frutos muito positivos para o trabalho que desenvolvemos aqui na universidade. As práticas da Justiça Restaurativa têm muito a agregar ao convívio social e hoje tivemos mais uma confirmação de que este é o caminho a ser trilhado para a construção de uma sociedade cada vez mais harmoniosa. Parabéns pelo edificante trabalho dos servidores do Tribunal de Justiça”, avaliou o vice-reitor.
Dinâmica
As facilitadoras afirmaram que a proposta do diálogo circular foi muito bem recebida e que todos os presentes participaram de forma unânime, com interesse em expandir as práticas circulares. Para a facilitadora Giovanna Elza Paludo, “foi uma grande conquista fazer parte desse novo começo da administração da UFT, pois o diálogo circular é quando todos podem falar na primeira pessoa e ouvir o outro em sua perspectiva, aplicar a compreensão e aceitação mútua, sem julgamentos. Como facilitadora temos o papel de agregar valores, mas também saímos sempre com muito aprendizado sendo de grande valia tanto na vida pessoal, quanto na vida profissional. Em cada círculo o ouvir nos torna mais humanos compreendendo o outro sem julgamentos pessoais”, avaliou.
Olhar mais humano
A servidora da pró-reitoria Cristiane de Souza Brito afirmou ter sido sua primeira experiência com a prática Justiça Restaurativa “Estamos retornando do trabalho remoto para o presencial e este momento de compartilhamento de histórias, sentimentos parecia tão necessário acontecer para que pudéssemos despertar nossa sensibilidade em enxergar o outro. Acredito que o nosso convívio será mais leve, que teremos um olhar mais humano em relação às necessidades e atividades desenvolvidas por nossos pares na universidade”, disse.
Também estiveram presentes no círculo de diálogo não conflitivo os servidores da administração da UFT Hayala Danielle da Silva Mesquita, Cristiane de Souza Brito, Kamylla Antunes, Adila Maria de Lima, Alex Eduardo Pontes, Veronice Araújo, Elpídio Manoel de Carvalho, Claudineia Silva, Eder Silva e Nathalia de Souza Bezerra.
Comunicação TJTO



